A aquisição da residência própria por meio do financiamento imobiliário é uma das maneiras mais frequentes de concretizar esse objetivo. Entretanto, é essencial estar vigilante, uma vez que cada instituição financeira e banco estabelece suas próprias diretrizes para viabilizar o financiamento de um imóvel. Algumas pessoas enfrentam a desaprovação do financiamento devido à falta de cumprimento de requisitos essenciais. Um dos fatores preponderantes que frequentemente resulta na reprovação do financiamento é a presença de restrições de crédito.
Esses são alguns pontos importantes que devemos ter em mente quando for buscar o financiamento do seu imóvel.
Para aqueles que desejam comprar um imóvel, mas não possuem o dinheiro necessário para pagar totalmente o imóvel, o financiamento imobiliário é uma excelente opção. No entanto, durante o processo de financiamento, você deve cumprir todas as condições exigidas pelos bancos ou instituições financeiras, assim como em qualquer outro tipo de financiamento.
Em resumo, existem muitos fatores que podem impedir que você obtenha financiamento imobiliário. Mas não desespere! Elaboramos uma lista com os seis principais motivos para ajudá-lo a evitar equívocos nessa hora importante. Verifique cada um deles e esteja preparado para vencer a avaliação de crédito.
O valor da renda familiar bruta é um dos fatores mais importantes a serem considerados ao solicitar financiamento imobiliário. Isso se deve ao fato de que o banco avaliará a concessão de crédito para a aquisição do imóvel com base nesse valor. Conforme a Lei No 8.692, as parcelas mensais de financiamento não podem exceder 30% da renda familiar.
No entanto, como é definida a renda mensal bruta? Em geral, refere-se à soma do salário e de outros ganhos de uma pessoa ao final do mês. Em outras palavras, inclui todas as formas de remuneração, como salários, aluguéis, bônus e lucros, entre outras.
Além disso, é importante mencionar a importância da renda familiar, a soma dos salários de todos os indivíduos que moram em uma mesma casa. Por exemplo, suponhamos que quatro pessoas vivem em uma casa e todas elas trabalham e ganham R$ 2.000 por mês. A renda familiar dessa família neste caso seria de R$ 8.000.
Possuir o valor necessário para a entrada é o primeiro requisito para obter financiamento de imóveis. Isso se deve ao fato de que a maioria das instituições financeiras financia apenas até 80% do valor total do imóvel. Em outras palavras, para pagar à vista, você deve dispor de 20% a 30% do preço do imóvel.
Por exemplo, suponhamos que você tenha tomado a decisão de comprar um apartamento de R$ 200 mil. Neste caso, você precisará ter uma quantia de aproximadamente R$ 40 mil disponível. O financiamento pode ser negado se você não tiver o valor da entrada. Isso se deve ao fato de que esse valor é necessário para a conclusão do negócio e deve ser pago no momento em que o contrato de financiamento é assinado.
A existência de outros financiamentos em andamento compromete a renda da pessoa que busca financiar um imóvel, o que é outra razão pela qual o financiamento pode não ser concedido. Em outras palavras, ter mais de um financiamento em seu nome pode significar que seu pedido de financiamento para outra propriedade será rejeitado porque as parcelas dos financiamentos não podem exceder 30% de sua renda mensal bruta. Do ponto de vista do banco, ter dois financiamentos ativos aumenta o risco de inadimplência para o candidato à aquisição de um imóvel. Devido à natureza variável, mesmo que a pessoa tenha uma renda extra, o banco pode hesitar em conceder o financiamento.
Vale ressaltar que o score de crédito é uma avaliação que mostra o seu perfil financeiro. Quando você solicita qualquer tipo de crédito, incluindo financiamento para imóveis, bancos e empresas verificam essa pontuação. As empresas avaliam se você tem um histórico de pagamento de contas positivo ou negativo com base nas informações do seu score.
A avaliação de crédito varia de 0 a 1.000 em média. A relação financeira com a empresa, dados cadastrais atualizados, pagamentos regulares e dívidas anteriores são usados para calcular uma pontuação para cada pessoa. Os bancos, incluindo a Caixa Econômica Federal, analisam todas essas informações antes de aprovar um financiamento imobiliário.
Vale ressaltar que a avaliação de crédito é uma avaliação que mostra o perfil financeiro de uma pessoa. Quando você solicita crédito, incluindo financiamento imobiliário, bancos e empresas verificam essa pontuação. As empresas avaliam se você tem um histórico de pagamento de contas positivo ou negativo usando as informações do seu score.
É importante destacar que ter um “nome sujo” é um dos principais fatores que impedem que qualquer instituição bancária conceda financiamento. Isso ocorre porque, ao solicitar financiamento, uma análise de crédito é realizada para avaliar a renda, as dívidas atuais e a capacidade da pessoa de pagar as contas.
A Análise Nacional de Pessoas Físicas, realizada pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), estima que mais de 60 milhões de pessoas no Brasil estão inadimplentes.
Esses números mostram que mais de 60 milhões de brasileiros não conseguiram pagar suas dívidas, o que resultou em restrições ao seu CPF, ou “nome sujo”. Em resumo, isso indica que quatro em cada dez brasileiros estão em uma situação semelhante.
Além da situação de inadimplência, caso o indivíduo apresente alguma irregularidade junto ao INSS ou à Receita Federal, como a omissão na declaração do Imposto de Renda, é praticamente garantido que o financiamento será recusado. É fundamental não ter nenhuma pendência com essas instituições a fim de evitar a reprovação do financiamento.